domingo

Performance Individual

Nos dias 5 e 6 de Março, ficamos incumbidas de apresentar uma performance individual, ao estilo anos 70. Todas as pessoas apresentaram, excepto eu, e passo a explicar porquê: aparte da preguiça que me é característica, o que me levou a não apresentar nada foi o facto de, na minha ideia, uma performance individual ser algo artístico e com um certo cuidado estético, como o canto, a dança, a representação, e como, na minha opinião, eu não tenho o mínimo jeito nem para cantar, nem para dançar, e sinto-me terrivelmente mal e embaraçada em monólogos, decidi, depois de muito ponderar (mesmo que o stor não acredite), que não fazia sentido apresentar algo que fugisse à temática, como algumas pessoas da turma, na minha opinião, fizeram.

Projecto Tecnológico

Durante o meu estágio, que se irá realizar no jardim-de-infância Cego do Maio, tenciono desenvolver, como projecto tecnológico, um teatro de fantoches de pau, com as crianças da sala dos 5/6 anos. Escolhi esta faixa etária porque para realizar fantoches de pau convém as crianças terem minimamente desenvolvida a sua motricidade fina, para pintar, recortar e colar os fantoches. Quanto à história, escolherei, conjuntamente com as crianças, uma das três que lhes irei ler (anexo1), incentivando-as, com esta actividade, a cultivarem os seus próprios hábitos de leitura. Para esta actividade, irei precisar das imagens dos personagens da história escolhida, a preto e branco, de modo a que as crianças as possam colorir, usando os materiais disponíveis no jardim-de-infância. Precisarei também de cartão de Bristol, de formato A2, e de cola, para que as crianças possam colar a esse mesmo cartão de Bristol as personagens devidamente pintadas, e de uma tesoura, que eu própria manusearei, para recortar as personagens. Depois disso, ainda irei precisar de paus, de mais ou menos 30 cm de comprimento e sensivelmente 2 cm de largura, que eu própria irei arranjar, de modo a colar as personagens já feitas a estes. Para o cenário estou a pensar arranjar uma placa de esferovite ou mais um cartão de Bristol, ambos com a mesma medida que o anterior (formato A2), para depois, no escolhido, aplicar o fundo com materiais reciclados (rolhas, jornais, cartão velho, etc.) e com materiais que toda a gente tenha em casa (arroz, massinhas, algodão, etc.), e também pintá-lo com tintas que estejam disponíveis no jardim de infância. Irei precisar também de uma banda sonora, que escolherei em conjunto com as crianças e que eu própria compilarei, num CD, para enriquecer o teatro de fantoches de pau. Quanto à apresentação do projecto, não tendo a certeza se conseguirei reunir todos os pais para apresentar o teatro, tentarei essa tentativa e, se não for possível, apresentaremos às professoras e aos restantes meninos do infantário, no salão de festas disponível no jardim de infância. A Carochinha Era uma vez uma carochinha que achou cinco réis ao varrer a cozinha. Foi comprar laços, fitas e enfeites para se pôr bonita. Pôs-se à janela para ver quem queria casar com ela: - Quem quer casar comigo? Passou um burro e respondeu-lhe: - Quero eu, quero eu. - Como te chamas? - Om, im om, om im om. - Não serves para casar comigo porque tens uma voz muito grossa. No outro dia passou um cão e ela tornou a perguntar: - Quem quer casar comigo? - Quero eu, quero eu. - Como te chamas? - Ão, ão, ão. - Não serves para casar comigo porque tens uma voz muito feia. No outro dia passou um gato e ela tornou a perguntar: - Quem quer casar comigo? - Quero eu, quero eu. - Como te chamas? - Miau, miau, miau. - Não serves para casar comigo porque tens uma voz muito fina. No outro dia passou um rato e ela tornou a perguntar: - Quem quer casar comigo? - Quero eu, quero eu. - Como te chamas? - Sou o João Ratão. - Ah! Sim. Tu serves para casar comigo. Ora, o João Ratão e a Carochinha lá casaram e foram felizes até que um dia aconteceu uma desgraça. Um domingo, a Carochinha foi à missa e o João Ratão não quis ir, ficando a cuidar da comida. - Não vás mexer no tacho - disse-lhe a Carochinha. Mas o João Ratão, como era muito guloso, foi logo espreitar lá para dentro. Truz, catrapuz, lá caiu o João Ratão para dentro do caldeirão. Veio a Carochinha e não o achou, procurou, procurou, correu a casa toda e nada. Pensou em ir comer sozinha. Quando foi tirar a comida apanhou um grande susto porque viu lá dentro o seu querido marido. Começou a chorar e a dizer: - Ai, meu rico João Ratão, morreu cozido, frito e assado no caldeirão! Ai, meu rico João Ratão, morreu cozido, frito e assado no caldeirão! O patinho feio Era uma vez uma patinha que teve quatro patinhos muito lindos, porém quando nasceu o último, a patinha exclamou espantada:- Meu Deus, que patinho tão feio! Quando a mãe pata nadava com os filhos, todos os animais da quinta olhavam para eles:- Que pato tão grande e tão feio!Os irmãos tinham vergonha dele e gritavam-lhe:- Vai-te embora porque é por tua causa que toda a gente está a olhar para nós! Afastou-se tanto que deu por si na outra margem. De repente, ouviram-se uns tiros. O Patinho Feio observou como um bando de gansos se lançava em voo. O cão dos caçadores perseguiu-o furioso. Conseguiu escapar do cão mas não tinha para onde ir, não deixava de andar. Finalmente o Inverno chegou. Os animais do bosque olhavam para ele cheios de pena.- Onde é que irá o Patinho Feio com este frio? Não parava de nevar. Escondeu-se debaixo de uns troncos e foi ali que uma velhinha com um cãozinho o encontrou.- Pobrezinho! Tão feio e tão magrinho!E levou-o para casa. Lá em casa, trataram muito bem dele. Todos, menos um gatinho cheio de ciúmes, que pensava: "Desde que este patucho está aqui, ninguém me liga". Voltou a Primavera. A velha cansou-se dele, porque não servia para nada: não punha ovos e além disso comia muito, porque estava a ficar muito grande.O gato então aproveitou a ocasião.- Vai-te embora! Não serves para nada! A nadar chegou a um lago em que passeavam dois belos cisnes que olhavam para ele. O Patinho Feio pensou que o iriam enxotar. Muito assustado, ia esconder a cabeça entre as asas quando, ao ver-se reflectido na água, viu, nada mais, nada menos, do que um belo cisne que não era outro senão ele próprio. Os cisnes desataram a voar e o Patinho Feio fugiu atrás deles.Quando passou por cima da sua antiga quinta, os patinhos, seus irmãos, olharam para eles e exclamaram:- Que cisnes tão lindos! A Lebre e a Tartaruga Era uma vez uma lebre muito vaidosa e uma tartaruga. Um dia, a lebre desafiou a tartaruga para uma corrida e a tartaruga aceitou, mas a lebre desatou a rir e disse que ia ganhar porque a tartaruga era muito lenta a andar. E começou a corrida.A lebre já ia longe e a tartaruga ainda mal tinha começado, quando a lebre se lembrou de descansar um bocadinho. Só que a lebre se deixou dormir debaixo de uma árvore. A tartaruga ia andando devagar e passou ao pé da lebre que estava a dormir. Andou, andou e a tartaruga estava quase a chegar à meta quando a lebre deu por isso porque os outros animais começaram a gritar:- Viva, viva, viva a tartaruga que já ganhou.A lebre começou a correr, a correr, mas não conseguiu chegar primeiro. A tartaruga ganhou e a lebre nunca mais foi vaidosa.

Apresentação do Conto

No dia 13 de Fevereiro tivemos de apresentar, em grupos de três elementos cada, um conto infantil da maneira que quiséssemos. O meu grupo era formado por mim, Joana Ramalho, e pala Roberta e pela Sílvia. Juntas, decidimos que a história que íamos apresentar era “A Raposa e a Cegonha”, em formato de marionetas humanas. Fizemos os paus com a ajuda do funcionário, e improvisámos a história, pois como não tivemos tempo nas aulas para ensaiar e não tivemos horários compatíveis, não tivemos outro remédio senão a improvisação. Os papéis atribuídos foram: eu fui a narradora, a Roberta foi a cegonha e a Sílvia foi a raposa. Como adereços usamos uma pele de raposa, duas mesas, duas toalhas, dois pratos, duas jarras improvisadas, os paus e fio de nylon para as prender aos mesmos. (as fotos serão publicadas amanhã)

Leitura do conto

No dia 23 de Janeiro, ficamos incumbidas de ler um conto infantil ao resto da turma. A minha escolha recaiu sobre o conto "A leiteira", do livro Contos de Sempre.
A Leiteira
A leiteira, com o seu cântaro sobre a cabeça, pensava no lucro que obteria quando vendesse o leite no mercado da cidade. Sempre tinha sonhado ser muito rica, possuir uma quinta repleta de animais, a casa mais luxuosa e as jóias mais reluzentes...- Chegarei ao mercado – dizia a si mesma – e venderei o leite que levo no cântaro. É um leite muito fresco e espesso e pagar-me-ão mais do que a qualquer outra pessoa, pois não é em vão que sou a rapariga mais bonita e bem vestida de toda a região. “Pelo leite – continuava a pensar – receberei um montão de dinheiro, poderei comprar muitas galinhas todas gordas e bonitas, com penas reluzentes e crista vermelha.E as galinhas porão muitos ovos, que logo serão chocados...“ Ao fim de uns dias, montes de pintainhos, com a sua penugem fina e sedosa e o seu terno “piu, piu” encherão o pátio da minha casa e serão como um grande bando de pássaros de algodão. Dar-lhes-ei grãos de trigo e sopas de pão com leite e assim, em pouco tempo, começarão a ter crista e esporões... “Quando os frangos se transformarem em senhores galos, levá-los-ei ao mercado onde sem dúvida causarão grande admiração. Todos lutarão para os comprar, mas apenas os venderei a quem me pagar melhor... - Não, não me deixarei enganar! – dizia já em voz alta – E com o dinheiro que me derem pelos galos, comprarei os melhores leitões, os mais gordinhos e rosados. Eu própria os alimentarei. Ficarão gordos e vistosos, com a barriga quase a roçar no chão... “Com o dinheiro dos leitões, comprarei os novilhos mais bonitos que houver na feira, desses que têm a pele de duas cores e o cachaço suave e húmido; desses que correm pelos prados e investem com os seus chifres e que olham com uns olhos grandes e doces, que parecem de veludo...“ E, em menos de um ano, terei a melhor quinta de novilhos de toda a região. Vendê-los-ei a pouco e pouco, apenas a quem me pagar uma boa quantia em dinheiro por cada um deles. Com todo esse dinheiro, mandarei construir a casa mais luxuosa de toda a comarca e comprarei os vestidos mais bonitos e as jóias mais reluzentes e...” A ambiciosa rapariga ia assim dando rédea solta à sua imaginação, por um caminho que parecia não ter fim.. Já se via imensamente rica quando, na realidade, tudo o que tinha era apenas um humilde cântaro de leite...E tão depressa andou para chegar logo, logo à cidade e ver os seus sonhos realizados, que tropeçou numa pedra, perdeu o equilíbrio e zás!... O cântaro com o seu precioso líquido caiu ao chão e ficou feito em fanicos. Pobre rapariga. Todos os seus sonhos se tinham desfeito.O cântaro partido; e o branco e fresco leite derramado sobre a poeira do caminho... Adeus galinhas, frangos, leitões e novilhos! Adeus casa e vestidos! Adeus jóias e riquezas! A rapariga contemplava com os olhos cheios de tristeza, como se algo tivesse morrido para sempre sobre a terra do caminho. O Sol, pelo contrário, sorria no alto do céu. Sem dúvida que achava graça à ambição daquela rapariga. Mal tinha acabado de construir um enorme castelo na sua imaginação e já este tinha sido atirado por terra.

A Vaquinha Naná

No projecto dos animais, eu optei por fazer uma vaca. No início pensei que iria ser fácil, mas enganei-me redondamente. Vou começar por descrever o material que foi necessário para efectuar este projecto: -Canas; -Serrote; -Fita-cola; -Kgs de papel (jornais e listas telefónicas); -Lixo leve e que não cheirasse mal; -Fita-cola tesa; -Cola branca; -Pincel; -Tinta de parede branca; -Tinta acrílica preta; -Guaches azuis, rosa, castanho; -Pincéis pequenos; -Verniz; -Espuma de poliuretano; Na execução propriamente dita, comecei por cortar as canas pelo tamanho pretendido, e aqui começou o primeiro dilema: o professor sugeriu-me fazer a vaca em altura, ou seja, a pobre criatura iria ter aproximadamente 2,5m de altura. Ao fim de uma semana acabei por desistir pois esta não se aguentava em pé. É claro que esta experiência deixou danos irreversíveis na vaca, pois as patas ficaram tortas e nunca mais as consegui endireitar, e também já não tinha tempo para começar tudo de novo, nem canas novas para construir outro animal. Passado este episódio, comecei a forrar as canas que estruturavam o corpo da vaca com papel, mas logo vi que nunca mais dali sairia se continuasse a juntar jornal e a prender com fita-cola. Decidi então forrar a vaca com jornal, à volta, e fui enchendo com tudo o que vinha à mão, fosse leve e não cheirasse mal. Foi aí que os jornais acabaram, e não tive outro remédio senão usar as listas telefónicas. Ao todo acho que gastei uma e meia. Quando acabei de encher o corpo redondo e volumoso da vaca, que não ficou nada duro, muito pelo contrário, comecei a forra-lo com jornal colado com cola branca, para endurece-la um pouco e para a preparar para levar a tinta. Mas antes da pintura tive de moldar também a cabeça. No entanto, esta foi feita sempre com jornal bem junto e preso com fita-cola, para que não ficasse mole como o resto do corpo. Fiz uma boca aberta para que pudesse ter a língua de fora, uns corninhos e repeti a tarefa de passar cola branca e pude passar às tetas da vaquinha, que começava a ganhar forma. Fiz a bolsa das tetas com espuma de poliuretano e as próprias com jornal forrado com fita-cola tesa. Finalmente, pude passar à pintura. Dei duas camadas de tinta de parede branca em todo o animal, desenhei-lhe as manchas, os olhos e o nariz e no fim colori-os, as manchas de preto, os olhos de azul, o nariz e a língua de rosa, o interior da coca de vermelho, os corninhos de castanho e as tetas de lilás, a parecer gelado de framboesa. No fim de todo este processo, foi só passar-lhe uma camada de verniz e expô-lo no hall da escola.

Nota: A reportagem fotográfica da vaquinha Naná irá ser publicada amanhã.

TEXCO - Registo nº4

TEXCO - Registo nº3

TEXCO - Registo nº2

TEXCO - Registo nº1

PANSO - Diário de Férias

2º Período TEXCO

Durante o período decorrido, foram realizadas, no âmbito desta disciplina, as seguintes tarefas/projectos: durante as primeiras aulas do período, foi-nos incumbida a tarefa de escrever quatro tipos de registos escritos, entre eles um diário, um texto argumentativo, etc. O projecto que se seguiu teve como objectivo a leitura de um conto infantil à turma para, seguidamente, em grupos de três elementos, escolhermos um dos contos lidos ou outro, se assim fosse escolhido, e apresentá-lo, mais uma vez à turma, da maneira que quiséssemos, fosse em formato de dramatização, fantoches, sombras, etc. Por último, tivemos de realizar uma performance individual, ao estilo dos anos 70, também à turma. Pelo meio também realizámos actividades em que o objectivo era defender uma ideia à turma, de modo credível, e em que, numa cadeira, tivemos de ouvir a opinião da turma sobre nós.

2º Período PANSO

Durante este 2º período, centramos as nossas energias trabalhadoras em duas tarefas/projectos: um deles foi a construção de animais à escala com todos os materiais possíveis e imaginários. É claro que se deu preferência aos desperdícios, mas esses não chegaram para toda a construção. O outro projecto foi exactamente o nosso projecto tecnológico, que iremos, durante o 3º período, aplicar no nosso local de estágio. Realizámos também, uma única vez, por milagre, um registo escrito, um diário de férias.
2º Período

TEXCO

Nota final do período:14 Nota do blog:14

PANSO

Nota final do período:16 Nota projecto tecnológico:14 Nota do blog:18

Empadão de Carne